terça-feira, 16 de junho de 2009

PANÓIAS- A MINHA TERRA









PANOIAS A MINHA TERRA

                             Panoias (Ourique)

É  uma freguesia do Concelho de Ourique, com 110,35 Km2 de area e 496 habitantes (2011).Densidade:4,5 hab/Km2.
É vila e foi sede de concelho até 1836, quando foi anexada ao municipio de Messejana.
Tinha em 1801, 744 habitantes.


História

Foi nos seus campos que no ano de 1139 se travou a célebre Batalha de Ourique. Conquistada aos mouros por Paio Peres Correia no ano de 1234,quando o seu território pertencia ao domínio do Castelo de Aljustrel.
Foi doada à Ordem de Santiago pelo Rei D. Sancho II e confirmada pelo Rei D. Afonso III, elevada a Vila pela Ordem de Santiago e reconhecida pelo Rei a sua representação nas cortes desde o Sec. XIII com assento no banco 14. A Vila de Panóias aparece como uma das vilas mais importantes do então chamado Campo D`Ourique se tivermos em consideração que as posições que tomavam os seus representantes nos respectivos bancos, obedeciam à importância das suas terras encontrava-se lº Beja no banco 3;2º Moura no Banco 5; 3º Alcacer do Sal no banco 7; 4º Panoias e Garvão no Banco 14 e Ourique vem a seguir no banco 15. No reinado de D.Dinis, este monarca, implementou e desenvolveu a agricultura nos territórios da Vila, tornando-a num grande centro de produção agricola. Noa anos de 1288 e 1314 foram doadas terras pela Ordem de Santiago a D.Betaça  de Láscaris, neta de Teodoro II Láscaris, Imperador de Niceia e aia da Rainha D. Isabel de Aragão, tendo pela última doação sido feita Comendadeira e Senhora de Panoias.
Teve carta de foral novo, dada por D.Manuel I em Lisboa no dia l de Julho de 1512. No sec.XVI, D. Sebastião proviu a Vila de capitania mor de Ordenanças,, foi sede da lª companhia do Regimento de Auxiliares e Milicias da Antiga Comarca de Campo de Ourique.  Foi também nesta Vila e campos em redor que se travou no dia 14 de Agosto de 1833 , a Batalha de Panoias, entre Liberais e Miguelistas,vencida pelos Liberais, que na sequencia desta batalha sofreram, no diua 2 de Novembro de 1833, duro revés na Btalçha de Alcacer do Sal., tendo sido vários liberais fuzilados no que ficou conhecido como o massacre de Algalé em represália do nassacre perpetrado em Panoias. Na sequencia da derrota miguelista a viula perdeu o seu concelho no ano de 1836, quando era seu administrador interino o capitão Joaquim Romão Louro Palmer, liberal da Vila que tinha assegurado o governo do Municipio até à sua extinção. Foi depois integrada no concelho de Messejana até `à extinção deste ano de 1855, tendo depois passado a pertencer ao municipio de Ourique onde actualmente pertence.

FREGUESIA

É uma fréguesia rural de 1ª classe e nela se situam os lugares de S.Romão de Panoias, Torre Vã e Laborela

No território da freguesia fica situada a albufeira da Barragem do Monte da Rocha.


É freguesia administrativa desde 1836. Presentemente pertence à União das Freguesias de Panoias e Conceição


PONTOS DE INTERESSE TURISTICO

-Igreja Matriz de S.Pedro,reconstrução Sec.XVI(estilo barroco popular)
-Igreja de S.Romão de Panoias, com retábulo do sec.XVII oferecido pelo rei D.Pedro II de Portugal
-Albufeira e Barragem do Monte da Rocha
-Ponte Ferroviária da Quinta Nova (em cantaria)
-Buraco dos Mouros no Valverde
-Palacete da Torre Vã (Turismo Rural)

(elementos extraidos da Internete)
  

   
----------------------------------------------------------------------------------Fotos tiradas pelo autor do blogue, há já alguns anos...

És minha, e a mais bonita

E nada em ti eu trocava
ia Lá desde o "Barro Danado"
Até ao fim da " Ilha Brava"

(do livro "Ouro sobre o chão" de Maria Joaquina Rosa"






























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O PASSADO EM PANOIAS

Em 1936
Tenho uma pessoa de familia nesta foto.
Todos estes alunos devem ter 80  ou mais anos de vida

1942
O meu falecido pai, Casimiro Marques, era um dos organizadores. Na foto  está à esquerda , de 
frente



                                                     Casamento de meus pais Ana do Rosário
                                                         e Casimiro Marques


                                Meus pais Ana e Casimiro , meus tios Calixto e Maria Augusta e
                                                         primas Maria Victoria e Elvira
Meu pai, meu tio e meu avô Celestino Martins Albino

Minha mãe Ana, tia Maria Augusta e filhas Mª Victória e Elvira
e madrinha Ercilia


                                             TEMPOS QUE VOARAM...........................
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No antigo termo da Vila de Panóyas existiam as seguintes Igrejas_
      -Igreja Matriz de S.Pedro
   -Igreja da Misericordia
     -Igreja do Espirito Santo
                          -Igreja da Nossa Senhora da Piedade
 -Igreja de S. Romão    
Igreja de S. Antonio
Esta última tem uma particularidade curiosa, foi mandada construir no início do Sec.XVII  pelo                fidalgo Alvaro Pires de Távora, que para tal pediu autorização `Ordem do Santiago, então sedeada no Convento de Palmela. Este  fidalgo era filho do Frei Luis Alvares de Távora que mandou construir a Igreja dos Grilos no Porto, onde se encontra sepultado.
O seu filho também foi sepultado na igreja que mandou construir em Panoyas terra que ele amava muito
(Artº de Jose Maria Ferreira_)_
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