quarta-feira, 22 de março de 2017

ROMA NO ALENTEJO .......24/03/2017

 

ROMA NO ALENTEJO    24/03/2017

                                                                                                                                              Mirobriga

O periodo romano no Alentejo iniciou-se no Sec. II a.C. e prolongou-se até à queda do Império, no Sec.V .Desses templos e da sua influencia em épocas  posteriores, ficaram-nos multiplas memórias:da exploração mineira e da agricultura feita em grandes propriedades coroadas por casas  luxuosas e ricamente decoradas(as villae); das industrias de cerâmica, de extracção de sal, da salga de peixe e de construção naval; das fortalezas, templos ,pontes,calçadas,santuários, teatros, barragens,aquedutos; dos municipios como estrutura base da administração local. E ficou-nos,obviamente, o latin como lingua mãe do português.

Os vestigios deste periodo podem visitar-se em e a partir de núcleos urbanos.
NO EIXO DE MARVÃO-Alter do Chão-Monforte, veja a Civitas de Ammaia(S.Salvador de Aramenha,Marvão); a ponte de Vila Formosa(estrada Alter do Chão-Ponte de Sôr); a vila de Torre de Palma( estrada Monforte-Cabeço de Vide); e o Núcleo Museológico da Igreja da Madalena (Monforte).
Em ÉVORA, a muralha romano-godo-árabe, o Templo Romano, as Termas dos Paços do Concelho, o Arco de D.Isabel e a casa de Burgos (Centro Histórico); fora da cidade, as Termas da vila de Tourega (estrada Évora-Alcáçovas,                  
Entre Alvito,Vidigueira,Cuba e Beja, a ponte de Vila  Ruiva(estrada Vila Ruiva-Albergaria 
dos Fusos) e   a vila de S.Cucufate e Casa doArco(Vila de Frades)
Marvão           


Em Beja,  as Portas de Évora e de Avis, os gigantescos capitéis junto ao museu Regional   e o       CASA DO ARCO-Vila Frades                                                                                                                                                                                                    
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          

        Nucleo   Museológico Romano da Rua do Sembrano, onde encontram  também importantes vestígios da Idade do Ferro.

Entre Beja,Castro Verde e Mértola a vila de Pisões (estrada Beja Aljustrel, junto a Penedo Gordo); o Museu da Lucerna(Castro Verde); e o Núcleo Museológico Romano(Mértola).

No litoral, a Estação Arqueológica de Miróbriga (Santiago do Cacém) e a Cripta Arqueológica 

 O Castelo(Alcácer do Sal),   localizada nos subterrâneos do antigo Convento  Aracoeli.


 do:- livro O melhor do Alentejo-Turismo de Portugal)                  ________________________________________________________________________                                                                        
 MANUELINO,    RENASCENÇA E O     BARROCO                                             NO ALENTEJO          

Entre os séculos XV e XVIII, Portugal viveu tempos de grande prosperidade.

O Alentejo foi várias vezes morada de reis . Ergueram-se casas nobres,palácios, igrejas e conventos e construíram-se obras de monta como os aquedutos da Água de Prata em Évora, e da Amoreira em Elvas.Fizeram-se lindíssimas fontes e pelourinhos. Chamaram-se artistas nacionais e estrangeiros, trabalhou-se com mestria a pedra e a madeira. Tudo se fez para que ficasse marcado por obras grandiosas.
Sucederam-se os estilos, mas em Portugal aconteceu uma originalidade a que se chamou estilo manuelino, cujo nome venha directamente do Rei D. Manuel.

MANUELINO:-
O período Manuelino deixou-nos centenas de obras de arte ao nível da arquitectura,da escultura,da pintura, da iluminura, da gravura, da cerâmica, do azulejo e da ourivesaria.
Desloque-se à pequena vila de Alvito, onde num curto espaço de uma manhã, pode ver o Pelourinho, o Paço acastelado, o portal da Igreja Matriz, a ermida de S.Sebastião   e ainda percorrer a quase totalidade das suas ruas em busca de portais da época.
A poucos quilómetros, em Viana do Alentejo vale a pena visitar o Castelo e a Igreja Matriz.
Se o Manuelino o atrai não deixe de visitar a antiga Sé de Elvas e no Paço Ducal de Vila Viçosa as salas da Armaria.

RENASCENÇA:-
Se entendermos o Renascimento como um movimento cultural que associa o gosto pelos arquétipos da cultura clássica e a promoção mecenática da criação artística, um dos exemplos mais marcantes desta época no Alentejo é, sem dúvida, a "Corte na Aldeia" que foi Vila Viçosa nos séculos XVI-XVII- Visitar o seu ex-libris -o Paço Ducal
No campo da arquitectura, o nosso destaque vai para a Igreja da Misericórdia de Beja.
Ainda deste período , muito marcado pela construção das igrejas-salão,algumas de feição já maneiristas, vale apena ver a Igreja do Bom Jesus em Valverde (Évora) e a capela das Onze Mil Virgens da Igreja de Santo António em Alcácer do Sal.
Se se interessa por pintura e escultura não deixe de apreciar em Portalegre, dois expoentes incontornáveis: a melhor colecção de pintura maneirista da Região que se encontra na Sé, e, no Mosteiro de S. Bernardo , o conjunto escultórico do Túmulo do Bispo Fundador, D. Jorge de Melo, atribuído a Nicolau de Chanterenne, Deste mesmo autor são de realçar dois outros conjuntos muito singulares,patentes nas fachadas da Igreja da Graça em Évora e na Igreja Matriz de Arronches

BARROCO
É no reinado de D. JoãoV (1707-1750) período em que a paz e a riqueza se congregaram com a vontade régia de afirmar a grandeza do país.
A talha de madeira dourada e policromada é considerada a par do azulejo, a mais original manifestação artística.
Portalegre é reconhecida como capital do barroco do norte Alentejano.
Se quiser visitar um interior opte pelo Palácio Achioli : suba a escadaria em granito na companhia de belos painéis de azulejos do Séc. XVIII e peça para espreitar o Salão Nobre.
Prosseguindo viagem nesta região pode apreciar vários palácios,casas nobres,igrejas e fontes.
Visite Crato, Alter do Chão,Monforte, Fronteira ou Avis. Em Alter do Chão não perca o Palácio do Álamo.
Entrando no Alentejo Central, e se tiver tempo veja em Estremoz a antiga Armaria de D. JoãoV , em Borba veja os Passos Processionais , no Redondo veja o extraordinário conjunto de azulejos do Convento de S. Paulo. Em Évora são visita obrigatória a Capela Mor da Catedral,, a Capela do Calvário da Igreja de S. Francisco, talvez a mais espantosa obra de talha joanina do Alentejo, e as Igrejas S. João Evangelista(Loios), da Misericórdia e das Mercês .
Para terminar em beleza faça mais umas dezenas de quilómetros e será presenteado em Beja com a pérola do Barroco que é a Igreja dos Prazeres, rigorosamente a não perder.
DE:- O melhor do Alentejo-Turismo de Portugal
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