ROMA NO ALENTEJO 24/03/2017
Mirobriga
O periodo romano no Alentejo iniciou-se no Sec. II a.C. e prolongou-se até à queda do Império, no Sec.V .Desses templos e da sua influencia em épocas posteriores, ficaram-nos multiplas memórias:da exploração mineira e da agricultura feita em grandes propriedades coroadas por casas luxuosas e ricamente decoradas(as villae); das industrias de cerâmica, de extracção de sal, da salga de peixe e de construção naval; das fortalezas, templos ,pontes,calçadas,santuários, teatros, barragens,aquedutos; dos municipios como estrutura base da administração local. E ficou-nos,obviamente, o latin como lingua mãe do português.
Os vestigios deste periodo podem visitar-se em e a partir de núcleos urbanos.
NO EIXO DE MARVÃO-Alter do Chão-Monforte, veja a Civitas de Ammaia(S.Salvador de Aramenha,Marvão); a ponte de Vila Formosa(estrada Alter do Chão-Ponte de Sôr); a vila de Torre de Palma( estrada Monforte-Cabeço de Vide); e o Núcleo Museológico da Igreja da Madalena (Monforte).
Em ÉVORA, a muralha romano-godo-árabe, o Templo Romano, as Termas dos Paços do Concelho, o Arco de D.Isabel e a casa de Burgos (Centro Histórico); fora da cidade, as Termas da vila de Tourega (estrada Évora-Alcáçovas,
Entre Alvito,Vidigueira,Cuba e Beja, a ponte de Vila Ruiva(estrada Vila Ruiva-Albergaria
dos Fusos) e a vila de S.Cucufate e Casa doArco(Vila de Frades)
Marvão
Em Beja, as Portas de Évora e de Avis, os gigantescos capitéis junto ao museu Regional e o CASA DO ARCO-Vila Frades
Nucleo Museológico Romano da Rua do Sembrano, onde encontram também importantes vestígios da Idade do Ferro.
Entre Beja,Castro Verde e Mértola a vila de Pisões (estrada Beja Aljustrel, junto a Penedo Gordo); o Museu da Lucerna(Castro Verde); e o Núcleo Museológico Romano(Mértola).
No litoral, a Estação Arqueológica de Miróbriga (Santiago do Cacém) e a Cripta Arqueológica
O Castelo(Alcácer do Sal), localizada nos subterrâneos do antigo Convento Aracoeli.
do:- livro O melhor do Alentejo-Turismo de Portugal) ________________________________________________________________________
MANUELINO, RENASCENÇA E O BARROCO NO ALENTEJO
Entre os séculos XV e XVIII, Portugal viveu tempos de grande prosperidade.
O Alentejo foi várias vezes morada de reis . Ergueram-se casas nobres,palácios, igrejas e conventos e construíram-se obras de monta como os aquedutos da Água de Prata em Évora, e da Amoreira em Elvas.Fizeram-se lindíssimas fontes e pelourinhos. Chamaram-se artistas nacionais e estrangeiros, trabalhou-se com mestria a pedra e a madeira. Tudo se fez para que ficasse marcado por obras grandiosas.
Sucederam-se os estilos, mas em Portugal aconteceu uma originalidade a que se chamou estilo manuelino, cujo nome venha directamente do Rei D. Manuel.
MANUELINO:-
O período Manuelino deixou-nos centenas de obras de arte ao nível da arquitectura,da escultura,da pintura, da iluminura, da gravura, da cerâmica, do azulejo e da ourivesaria.
Desloque-se à pequena vila de Alvito, onde num curto espaço de uma manhã, pode ver o Pelourinho, o Paço acastelado, o portal da Igreja Matriz, a ermida de S.Sebastião e ainda percorrer a quase totalidade das suas ruas em busca de portais da época.
A poucos quilómetros, em Viana do Alentejo vale a pena visitar o Castelo e a Igreja Matriz.
Se o Manuelino o atrai não deixe de visitar a antiga Sé de Elvas e no Paço Ducal de Vila Viçosa as salas da Armaria.
O período Manuelino deixou-nos centenas de obras de arte ao nível da arquitectura,da escultura,da pintura, da iluminura, da gravura, da cerâmica, do azulejo e da ourivesaria.
Desloque-se à pequena vila de Alvito, onde num curto espaço de uma manhã, pode ver o Pelourinho, o Paço acastelado, o portal da Igreja Matriz, a ermida de S.Sebastião e ainda percorrer a quase totalidade das suas ruas em busca de portais da época.
A poucos quilómetros, em Viana do Alentejo vale a pena visitar o Castelo e a Igreja Matriz.
Se o Manuelino o atrai não deixe de visitar a antiga Sé de Elvas e no Paço Ducal de Vila Viçosa as salas da Armaria.
RENASCENÇA:-
Se entendermos o Renascimento como um movimento cultural que associa o gosto pelos arquétipos da cultura clássica e a promoção mecenática da criação artística, um dos exemplos mais marcantes desta época no Alentejo é, sem dúvida, a "Corte na Aldeia" que foi Vila Viçosa nos séculos XVI-XVII- Visitar o seu ex-libris -o Paço Ducal
No campo da arquitectura, o nosso destaque vai para a Igreja da Misericórdia de Beja.
Ainda deste período , muito marcado pela construção das igrejas-salão,algumas de feição já maneiristas, vale apena ver a Igreja do Bom Jesus em Valverde (Évora) e a capela das Onze Mil Virgens da Igreja de Santo António em Alcácer do Sal.
Se se interessa por pintura e escultura não deixe de apreciar em Portalegre, dois expoentes incontornáveis: a melhor colecção de pintura maneirista da Região que se encontra na Sé, e, no Mosteiro de S. Bernardo , o conjunto escultórico do Túmulo do Bispo Fundador, D. Jorge de Melo, atribuído a Nicolau de Chanterenne, Deste mesmo autor são de realçar dois outros conjuntos muito singulares,patentes nas fachadas da Igreja da Graça em Évora e na Igreja Matriz de Arronches
Se entendermos o Renascimento como um movimento cultural que associa o gosto pelos arquétipos da cultura clássica e a promoção mecenática da criação artística, um dos exemplos mais marcantes desta época no Alentejo é, sem dúvida, a "Corte na Aldeia" que foi Vila Viçosa nos séculos XVI-XVII- Visitar o seu ex-libris -o Paço Ducal
No campo da arquitectura, o nosso destaque vai para a Igreja da Misericórdia de Beja.
Ainda deste período , muito marcado pela construção das igrejas-salão,algumas de feição já maneiristas, vale apena ver a Igreja do Bom Jesus em Valverde (Évora) e a capela das Onze Mil Virgens da Igreja de Santo António em Alcácer do Sal.
Se se interessa por pintura e escultura não deixe de apreciar em Portalegre, dois expoentes incontornáveis: a melhor colecção de pintura maneirista da Região que se encontra na Sé, e, no Mosteiro de S. Bernardo , o conjunto escultórico do Túmulo do Bispo Fundador, D. Jorge de Melo, atribuído a Nicolau de Chanterenne, Deste mesmo autor são de realçar dois outros conjuntos muito singulares,patentes nas fachadas da Igreja da Graça em Évora e na Igreja Matriz de Arronches
BARROCO
É no reinado de D. JoãoV (1707-1750) período em que a paz e a riqueza se congregaram com a vontade régia de afirmar a grandeza do país.
A talha de madeira dourada e policromada é considerada a par do azulejo, a mais original manifestação artística.
Portalegre é reconhecida como capital do barroco do norte Alentejano.
Se quiser visitar um interior opte pelo Palácio Achioli : suba a escadaria em granito na companhia de belos painéis de azulejos do Séc. XVIII e peça para espreitar o Salão Nobre.
Prosseguindo viagem nesta região pode apreciar vários palácios,casas nobres,igrejas e fontes.
Visite Crato, Alter do Chão,Monforte, Fronteira ou Avis. Em Alter do Chão não perca o Palácio do Álamo.
Entrando no Alentejo Central, e se tiver tempo veja em Estremoz a antiga Armaria de D. JoãoV , em Borba veja os Passos Processionais , no Redondo veja o extraordinário conjunto de azulejos do Convento de S. Paulo. Em Évora são visita obrigatória a Capela Mor da Catedral,, a Capela do Calvário da Igreja de S. Francisco, talvez a mais espantosa obra de talha joanina do Alentejo, e as Igrejas S. João Evangelista(Loios), da Misericórdia e das Mercês .
Para terminar em beleza faça mais umas dezenas de quilómetros e será presenteado em Beja com a pérola do Barroco que é a Igreja dos Prazeres, rigorosamente a não perder.
DE:- O melhor do Alentejo-Turismo de Portugal
______________________________________________________
É no reinado de D. JoãoV (1707-1750) período em que a paz e a riqueza se congregaram com a vontade régia de afirmar a grandeza do país.
A talha de madeira dourada e policromada é considerada a par do azulejo, a mais original manifestação artística.
Portalegre é reconhecida como capital do barroco do norte Alentejano.
Se quiser visitar um interior opte pelo Palácio Achioli : suba a escadaria em granito na companhia de belos painéis de azulejos do Séc. XVIII e peça para espreitar o Salão Nobre.
Prosseguindo viagem nesta região pode apreciar vários palácios,casas nobres,igrejas e fontes.
Visite Crato, Alter do Chão,Monforte, Fronteira ou Avis. Em Alter do Chão não perca o Palácio do Álamo.
Entrando no Alentejo Central, e se tiver tempo veja em Estremoz a antiga Armaria de D. JoãoV , em Borba veja os Passos Processionais , no Redondo veja o extraordinário conjunto de azulejos do Convento de S. Paulo. Em Évora são visita obrigatória a Capela Mor da Catedral,, a Capela do Calvário da Igreja de S. Francisco, talvez a mais espantosa obra de talha joanina do Alentejo, e as Igrejas S. João Evangelista(Loios), da Misericórdia e das Mercês .
Para terminar em beleza faça mais umas dezenas de quilómetros e será presenteado em Beja com a pérola do Barroco que é a Igreja dos Prazeres, rigorosamente a não perder.
DE:- O melhor do Alentejo-Turismo de Portugal
______________________________________________________
Sem comentários:
Enviar um comentário