A aldeia onde nasci fica situada a 22 Km, de Ourique. Nesta freguesia destacamos ainda em actividade o fabrico do queijo na localidade da Quinta Nova ligado às actividades de pastorícia e ordenha. Nas planícies de Panóias estendem-se lençóis multicolores, nobre bênção da natureza para com a terra, que sofre e chora, quando a charrua impiedosa lhe esventra o mais intimo do seu ser. Vila com uma só freguesia - S. Pedro -239 fog. Com. 597 v. e 442 f. em 1890, e 607 v. e 480 f. em 1900. Concelho de Ourique, com. de Almodôvar, dist e Dioc . de Beja, relação de Lisboa. Pertence à 4ª d . m e ao d. r. r. nº 4 com sede em Faro.
ARTIGO SOBRE A HISTÓRIA DE PANOYAS
-(antigamente escrevia-se com "Y") (AUTOR JOSÉ MARIA FERREIRA - Panoniano) A Rua da Cruz, hoje chamada de 25 de Abril, foi assim chamada antigamente, por ficar junto do Largo da Cruz. Panoyas era na Idade Média a terra que tinha a verdadeira Cruz, trazida por D. Vataca , de Constantinopla, capital do Império do Oriente do qual o seu avô Teodoro de Vatatzo foi imperador. Panoyas foi na Idade Média, não só a terra da Vera Cruz como também a terra do Espírito Santo, por isso também ela era portadora das relíquias de S. Fabião , que foi eleito Papa por ação divina. Por isso em Panoyas não havia só a Rua da Cruz mas também a rua do Espírito Santo, ambas completavam a profecia de D. Afonso Henriques que naquela terra vermelha, viu brilhar Ourique nos céus, mostrando Jesus Cristo crucificado na Cruz com as cinco chagas. A rua da Igreja ainda hoje ostenta o mesmo nome que outrora, e ficou assim conhecida por nela se situar uma igreja muito antiga, que depois no inicio do Sec. XVI se passou a denominar de Igreja da Misericórdia, com a extinção Santa Casa da Misericórdia de Panoyas em 1850, a Igreja entrou em ruína e hoje só lá se encontra o chão, ao qual dão o nome de Largo da Misericórdia. Portanto a Rua da Igreja, o Largo da Misericórdia, a Rua da Misericórdia, a Rua do Espírito Santo e o Terreiro do Paço,(sim Panoyas também tinha um Terreiro do Paço) hoje simplesmente conhecido por Terreiro, formavam as artérias da parte mais antiga da Vila, também chamada de Baixo. As ruas da Cruz, Largo da Cruz, Rua das Eirinhas , Rua de S. Sebastião, Rua Nova de Garvão e a rua do Barro Danado(Adanado) formavam as artérias da parte mais moderna, também chamada de Cima. Artigo extraído de:www . geneall . net/P/forum . - 2007)
UMA FIGURA TÍPICA DE PANOIAS ( na minha infância)
Quem da minha geração não se lembra do Figueiredo ? Era estimado por todos e não fazia mal a ninguém. O Figueiredo teve a infelicidade de vir a este mundo com deficientes faculdades mentais. Vivia humildemente. Levava a vida sorrindo alegremente para o seu mundo diferente , e ocupava o seu tempo fazendo "recados". Nós, crianças na altura, era uma alegria as brincadeiras que fazíamos com ele. De sorriso aberto dizia a todos que namorava com "esta" e com "aquela", e normalmente era exímio a fazer as escolhas.....meninas bonitas e ricas faziam sempre parte da sua agenda. Há muitos anos que deixou este mundo, mas o povo de Panóias, como verdadeiros alentejanos, não o abandonaram. Hoje repousa no Cemitério de Panoias numa campa oferecida pela população da vila. Que repouse em paz são os meus desejos Amílcar
Olá Maria Eugénia Há já algum tempo que não matava saudades no meu blogue. Foi com satisfação que vi o seu comentário. Sinceramente do Figueiredo lembro-me muito bem, mas não tenho ideia nenhuma do Belé. Como deve saber, após a instrução primária, fui para Portimão e certamente o Belé já não foi do meu tempo. Lembro-me muito bem da Quinta Nova e do Monte dos Macurados . O nome do seu pai não me é estranho. Dentro de alguns dias tenciono estar em Beja, onde irei visitar as minhas primas Maria Victória e a Elvira. Vou falar em si. Cumprimentos Amilcar
UM PARECER DE QUEM SABE.
No antigo termo de Vila de Panoyas existiram as seguintes igrejas: Igreja Matriz de S. Pedro , Igreja da Misericórdia, Igreja do Espírito Santo, Igreja Nossa Senhora da Piedade, Igreja de S. Romão e Igreja de Santo António. Esta última tem uma particularidade curiosa, foi mandada construir no inicio do Séc. XVII pelo fidalgo Álvaro Pires de Távora, que para tal pediu autorização à ordem de S. Tiago, então sediada no Convento de Palmela. Este fidalgo era filho do Frei Luís Álvares de Távora que mandou construir a Igreja dos Grilos no Porto, onde se encontra sepultado. O seu filho também foi sepultado na Igreja que mandou construir em Panoyas , terra que ele amava muito. Estes Távoras foram os únicos a quem o Marquês de Pombal não mandou picar as armas, porque pertenciam à Ordem de S. João de Jerusalém, ou Hospitalares, mais tarde também conhecida por Priorato ou Ordem de Malta. Eles eram espiritualistas, isto é , o Culto do Espírito Santo, um culto cristão que vinha desde o tempo de D. Afonso Henriques se praticando dentro da Casa Real Portuguesa. E Panoyas era o grande centro de peregrinação a este culto na Idade Média. Panoyas foi mesmo considerada o maior centro religioso do sul do Tejo, para lá, convergiam romeiros vindos daquelas redondezas do Algarve e Alentejo. Panoyas era assim o centro religioso daquela região, que servia de ponto de encontro entre Campaniços e Serrenhos. Diz-se que o pai do fidalgo de Panoyas , foi considerado o primeiro impulsionador do cultivo do vinho do Porto, e por uma lavradora de Canelas se apaixonou do qual nasceu o rebento que foi parar a Panoyas do Alentejo e que por amor aquela terra lá morreu.
(da autoria de José Maria Ferreira- 31-07-09)
O LIVRO DA CÂMARA DE PANÓIAS
....no passado dia 30 de Maio tínhamos postado sobre o Livro da Câmara de Panóias tendo na altura explicado que se tratava de uma cópia, não muito fiel, de 1817, feita e autenticada em Messejana, de um anterior livro, já "deslacerado" Foram os vereadores e o juiz da Vila de Panóias que pediram ao seu escrivão Alexandre Joaquim Gago que passasse o livro anterior a "limpo" Isto mesmo se lê após as já transcritas palavras de abertura:
"Alexandre Joaquim Gago, escrivão da Camara nesta Vila de Panóias e seu termo por provisão de Sua Majestade (D. Miguel) e Rei Nosso Senhor que Deus Guarde, Amen . Certifico que achando-se ilegível o Livro do Lançamento do Novo Regimento dos Verdes(do reinado de D. João V) desta Vila de Panóias, por muito velho determinaram os Oficiais da Câmara, que se copiasse todo o seu conteúdo para o presente Livro, o qual de "verbo ad Verbum" é, pela maneira que se segue, e de que passei a presente, que eu Alexandre Joaquim Gago escrevi e assinei aos 21 de Outubro de 1817.
Alexandre Joaquim Gago
Inicia-se então esta tarefa(copiar o Novo Regimento dos Verdes de D. João V, num cursivo enorme-talvez por dificuldades de visão do Alexandre- 4 a 5 palavras por linha, deitadas(bem ao estilo da época de Napoleão. Recuemos pois até 1738 pelas mãos de Alexandre Gago:
NOVO REGIMENTO DOS VERDES
Domingos Furtado Nobre Escrivão da Câmara nesta Vila de Panóias certifico que antes de mim me foi apresentado pelo Doutor António Martins dos Reis, Ouvidor, Provedor que foi nesta Comarca do Campo de Ourique.
O Dito ministro fez com os lavradores e feitores desta Vila de Panóias de todas as Herdades e Fazendas que há nela, pela Graça e Mercê que sua majestade lhes fez de extinguir os Verdes e Montados, cujo teor é o seguinte:
Fiquemo-nos por aqui. Dois factos se podem realçar deste Novo Regimento:
........................a) O regimento de D. Pedro II estava extinto. Os montados e as pastagens do Campo de Ourique deixavam de pertencer à Coroa. Uma tradição e uma apanágio real com 500 anos de existência caíam por terra de uma assentada. D. João V rompeu com esta tradição e com este esquema legal. Não tinham passado 40 anos sobre o último regimento dos verdes e montados. Os terratenentes alentejanos começavam a sua marcha para a posse quase incondicional das suas propriedades. A partir desta altura, a terra tornou-se paulatinamente menos democrática no Campo.
........................b)O fim dos anterior Regimento dos Verdes foi considerada uma benesse(uma graça) feita aos lavradores e feitores.
Artigo Publicado por Francisco Nunes em 10,2004 04:02 PM (Planície Heroica - Coisas da História do Alentejo e do Campo de Ourique XXVII)
Olá prezado conterrâneo José Maria
Foi com imenso prazer que passei 3 dias no nosso Alentejo. Também fui matar saudades ao Algarve , pelo que o tempo foi muito pouco. para o Alentejo. Dentro do possível ainda arranjei tempo para fazer várias fotos que espelham bem a beleza do nosso baixo Alentejo, embora ainda não seja a melhor altura , mas é sempre belo. A minha prima que tem o livro de Panoias estava ausente, pelo que não conseguir fazer o que queria. Ficará para uma próxima oportunidade.
Espero que tudo vá correndo como deseja e oxalá que continue com entusiasmo a escrever sobre a nossa terra,
Um grande abraço
amilcar
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FORAL DE PANOIAS
O Foral da Vila de Panoias é um belo livro sobre a historia da nossa terra e que merece fazer parte dos livros, que ao longo dos anos vamos comprando. O autor da pesquisa e do prefácio é o nosso conterrâneo José Maria Ferreira que merece da parte de todos nós um grande abraço de parabéns pelo excelente trabalho que fez.Da minha parte e com toda a sinceridade um muito obrigado.
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Panóias
A união de Freguesias de Panoias e Conceição agrega desde 2013 as antigas freguesias de Panoias e Conceição, fruto da reforma administrativa leva a cabo, e conta com uma população de 582 habitantes.
Panoias apresenta-se como uma localidade que se dedica sobretudo ao sector primário, situada no cimo de um monte, com uma vista soberba sobre a paisagem circundante.
Bem perto de Panoias, os visitantes podem apreciar toda a beleza e calma proporcionadas pela Barragem do Monte da Rocha, local privilegiado para a prática de observação de aves,
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16 comentários:
Caro conterrâneo
No antigo termo da Vila de Panoyas existiram as seguintes Igrejas: Igreja Matriz de S. Pedro, Igreja da Misericórdia, Igreja do Espírito Santo, Igreja de Nossa Senhora da Piedade, Igreja de S. Romão e Igreja de S. António. Esta última tem uma particularidade curiosa, foi mandada construir no início do Séc XVII pelo fidalgo Álvaro Pires de Távora, que para tal pediu autorização à Ordem de Santiago, então sedeada no Convento de Palmela. Este fidalgo era filho do Frei Luís Álvares de Távora que mandou construir a Igreja dos Grilos aí no Porto, onde se encontra sepultado. O seu filho também foi sepultado na Igreja que mandou construir em Panoyas, terra que ele amava muito.
Estes Távoras foram os únicos a quem o Marquês de Pombal não mandou picar as armas, porque pertenciam à Ordem de S. João de Jerusalém, ou Hospitalários, mais tarde também conhecida por Priorato do Crato ou Ordem de Malta. Eles eram Espiritualistas, isto é, do Culto do Espírito Santo, um culto cristão que vinha desde o tempo de D. Afonso Henriques se praticando dentro da Casa Real Portuguesa. E Panoyas era o grande centro de peregrinação a este culto na Idade Média. Panoyas foi mesmo considerada o maior centro religioso do sul do Tejo, para lá, convergiam romeiros vindos daquelas redondezas do Algarve e Alentejo. Panoyas era assim o centro religioso daquela região, que servia de ponto de encontro entre Campaniços e Serrenhos.
Diz-se que o pai do fidalgo de Panoyas, foi considerado o primeiro impulsionador do cultivo do vinho do Porto, e por uma lavradora de Canelas se apaixonou do qual nasceu o rebento que foi parar a Panoyas do Alentejo e que por amor aquela terra lá morreu!!!
Um abraço
Zé Maria
Caro Amílcar Marques
Afinal fiz confusão com o Inspector Calixto, o que referi não era o seu familiar. Aquele Calisto que lhe referi foi Maquinista e depois desempenhou o cargo de Inspector de Tracção do Depósito de Máquinas do Barreiro.
O seu tio Calixto foi Inspector do Movimento, ligado às estações que penso ter começado a sua carreira como factor, tendo sido promovido a factor de 1ªclasse em Silves, depois veio para a estação de Odemira onde foi promovido a Chefe de Estação de 3ª Classe, passou à estação do Pinhal Novo onde foi promovido a Chefe de 2ª Classe, foi estagiário na Estação Lisboa-Rossio e Inspector de Contabilidade em Beja. Faleceu em Lisboa no ano de 1954 e enterrou-se no cemitério da Vila de Panóias, sua terra Natal, a mesma onde também nascera o seu avô Celestino no ano de 1876.
O seu avô Celestino era filho de António Martins Gangalhas e de Maria Loduvina, teve como padrinho de baptismo, Honorato Alexandre Sérgio Gago, solteiro e estudante, natural da vila.
O seu avô Celestino, tal como o seu bisavô António Martins Gangalhas, foram ambos barbeiros de profissão, estabelecidos com barbearia. A sua família ainda não a tenho devidamente estudada, mas acho-a com ligações aos Albinos aos Britos Magros e Guerreiro de Aboim, aliás o seu avô Celestino Martins fez mesmo parte do conselho de família dos órfãos que ficaram de Barbara Vitória Guerreiro Afilhado de Aboim, por ser primo dos mesmos.
Esta família dos Guerreiros Aboins foram da principalidade da Vila, onde antes da extinção do concelho, ocuparam vários cargos da rés pública, tal como os Caetanos da Costa, que já lhe havia falado. O seu avô Celestino além da profissão de Barbeiro também era proprietário pelo menos de uma cerca que tinha o seu nome, e que ficava situada ao lado esquerdo do antigo caminho quando se ia da vila para Ourique e confrontava a oeste com uma cerca de meus avós que mais tarde herdou e pertenceu a meu pai.
Como gosto de escrever sobre as famílias da nossa terra, gostaria que me confirmasse os dados sobre a sua família que agora lhe envio para os poder considerar fidedignos. Desde já, Obrigado pela vossa atenção.
Os meus melhores cumprimentos
José Maria
Caro conterrâneo José Maria
Agradeço os elementos que me mandou.Estão correctos, mas parece-me que o meu tio embora tenha vindo para Panoias, faleceu em Beja.O meu avô era Celestino Martins Albino e confirmo os elementos sobre ele.Ele também foi empregado da Casa do Povo. Minha mãe, Ana do Rosário casou com Casimiro Marques, Natural de Vale de Figueira- Santarem, e foi factor de 2ª na estação de Panóias.Depois fomos para Portimão e Coimbra onde o meu pai faleceu. A minha mãe faleceu no Funchal, onde está a minha irmã Lisete Martins Marques que tanbém era de Panoias.
Vou confirmar alguns elementos e tenho muito gosto em lhe fornecer.
Caro José Maria
Estou um pouco à pressa e cometi um lapso.
A Lisete era a minha irmão e faleceu no Funchal onde esta a minha sobrinha Carla Raquel.
Um grande abraço
Amilcar
Caro conterrâneo José Maria
Segundo averiguei junto das filhas do inspector Calisto, há dois ou três elementos que não estarão exactos, segundo o nosso parecer.
O meu avô Celestino Martins Albino, casado com Elvira do Rosário Martins teve uma barbearia e foi cobrador da Casa do Povo. Faleceu num hospital em Lisboa para onde fora transferido de urgência, com um problema numa hérnia. Ficou sepultado em Lisboa e faleceu em Novº de 1955.
O meu tio Calisto, que veio morar para Beja na altura da promoção a Inspector, faleceu nesta cidade em 1978.Está sepultado em Panoias.
Há um nome que nos parece que nunca pertenceu à nossa familia.Gangalhas. Nem eu nem as minhas primas se lembram desse nome.
Não sei se já lhe disse , uma das minhas primas de Beja tem um livro antiquíssimo sobre a nossa aldeia.Já me mostrei interessado nele, mas ela não sabe onde o tem.
Se precisar de mais algum elemento que possa ajudar a sua pesquisa, estou ao dispor
Um abraço
Amilcar.
Caro conterrâneo
Obrigado pelos dados que me forneceu.
Sobre o apelido Cangalhas e não Gangalhas como por lapso escrevi, era um apelido comum usado então no Alentejo e ainda hoje o é, como se pode observar pelos assinantes da Lista Telefónica extraída das páginas Brancas.
Paula Cristina Cangalhas
R 6
7520-039 SINES
Tel:269 636 017 Tlm:965 147 558
Hernâni J Cangalhas Oliveira
R Mormugão
2900-506 SETÚBAL
Tel:265 236 503
Hernâni J Cangalhas Oliveira
R Mormugão
2900-506 SETÚBAL
Tel:265 187 122
Beatriz A O Troncho Cangalhas
Beco Giesteira
7000-202 S SEBASTIÃO DA GIESTEIRA
Tel:266 907 139
Manuel E S Cangalhas Santos
Zona Industrial Lote 25
8400-654 PARCHAL
Tel:282 431 391
Alberto António G Cangalhas
R 27 Fevereiro
4400-607 VILA NOVA DE GAIA
Tel:227 811 796
David O Dias Cangalhas
R 1º Dezembro
4450-224 MATOSINHOS
Tel:229 380 581
Estêvão José Cangalhas
Quinta São Pedro
8400-128 ESTOMBAR
Tel:282 413 196
Joaquim G Dias Cangalhas
Avenida Combatentes G Guerra
4450-640 MATOSINHOS
Tel:229 952 985
José M Cartaxo Cangalhas
R Rui L Gomes
2835-148 BAIXA DA BANHEIRA
Tel:212 047 291
Leonardo José Cangalhas
R Jornal Algarve
8000-375 FARO
Tel:289 826 747
M G Silvestre Cangalhas
R Damão
2835-089 BAIXA DA BANHEIRA
Tel:212 033 406
Manuel Jacinto Cangalhas
R Bombeiros Voluntários
8200-089 ALBUFEIRA
Tel:289 515 756
Paulo J Cristina Cangalhas
Quinta Meio
7520-080 SINES
Tel:269 080 004
O seu bisavô António Martins Cangalhas, era barbeiro e morava na Rua do Espírito Santo, era filho de João Martins (Cangalhas) e Maria Moreira.
João Martins (Cangalhas) e Maria Moreira, tiveram pelos menos dois filhos,o seu bisavô António Martins Cangalhas e Maria Joana (Cangalhas).
António Martins Cangalhas casou com Maria Ludovica e tiveram:o Celestino, e Norberta que foi baptizada a 11 de Abril de 1878 e teve como padrinho Honorato Alexandre Sérgio Gago,solteiro e estudante.
Maria Joana (Cangalhas) casou com José Piedade Salsa e tiveram Maria que foi baptizada a 9 de Junho de 1878, que teve como seu padrinho Francisco Guerreiro Afilhado de Aboim.
Era interessante que as suas primas de Beja achassem esse livro muito antigo sobre Panoyas, poderia ser que ele trouxesse à Luz, mais qualquer coisa sobre a antiga vila (e não aldeia) onde nós nascemos.
Há tempos atrás tinha-me perguntado se eu era familiar do falecido Inspector José Maria Ferreira, apesar de ser meu homónimo não tinha qualquer parentesco com ele, era apenas conhecido de meus pais que mantinham com ele, assim como sua esposa e familiares desta, uma relação muito próxima e de amizade.
Há tempos quando visitei as campas de meus familiares que se encontram sepultados no cemitério da Vila de Panoyas, constatei que o mesmo também lá se encontra sepultado em campa com pedra sepulcral.
Não quero também de deixar fazer a observação, que espero não leve a mal, que é sobre a foto que tem no seu blog como sendo de Panoyas, o que não corresponde à realidade, pois é uma foto doutra localidade menos da nossa querida Vila de Panoyas, essa só há uma e não tem imitações, é de Panoyas do Campo de Ourique, onde nasceu Portugal!!!
Saudações fraternas
José Maria Ferreira
olá eu tambem nasci e moro em panoias, sou um pouco mais nova . mas conheci muito bem o figueiredo, só não era ele que namorava as meninas bonitas, mas sim o BELÉ. Não sei se lembra.Se conheceu a quinta nova tambem conecheu o monte dos Macurados, pois eu sou filha do Sr EUGÉNIO.CHAMO-ME MARIA EUGÉNIA
Olá D. Maria Eugénia
Há já algum tempo que não via o meu blogue. A sua aparição no meu blogue é um prazer.
Coitado do Figueiredo ela não namorava as meninas bonitas de Panóias, mas na sua ino0cência infantil, ele dizia que namorava.Não me lembro do Belé Como sabe, depois da instrução primária fui para Portimão, e não me lembro dele.
Conheci a Quinta Nova e o Monte dos Macurados. Do nome do seu pai tenho uma ideia.
Para a semana irei visitar as minhas primas de Beja, a Maraia Vitória e a Elvira. Vou falar da senhora.
Cumprimentos e quando lhe apetecer diga coisas da nossa terra.
amilcar
Olá caro conterraneo José Maria
Há já algum tempo que não matava saudades pelo meu Blogue.
Espero que tudo corra como deseja.
Na proxima semana vou passar por Beja para ver a Maria Vitoria e a Elvira, as minhas primas filhas do inspector Calisto. Uma delas tem um livro muito antigo sobre Panoias e que espero ler. Depois direi alguma coisa.
Um abraço
amilcar
Olá
Seja bem aparecido, o seu afastamento por algum tempo levou-me a pensar o pior. Pois que apareça sempre e bem de saúde e com muita vontade de viajar pelo nosso Alentejo. Alentejo da nossa infância e que levamos para sempre no nosso coração. Que faça uma boa viagem da cidade Invicta até Beja. O Alentejo nesta época primaveril ainda está mais lindo, com os seus campos verdes e cobertos de flores dão mais inspiração ao artista, faça-o ainda mais bonito dando-lhe umas pinceladas de vermelho, amarelo e azul.
Abraço
Zé Maria
Caro conterraneo José Maria.
Regressei há 2 dias do nosso Alentejo e como é natural, não podia ter deixado de ir dar uma volta por Panoias. Estive a conversar um pouco com um neto do Sr. "Chico Luzia" que eu conheci. Depois de ter feito algumas fotos em diversas ruas, encaminhei-me até ao Algarve. De regresso ao Norte estive uns dias em Beja,na casa da minha prima Maria Vitória. Além de postais antigos do Alentejo, descobri uma foto dos alunos da escola, onde andei, e que foi tirada em 1936 e uma foto de uma festa da vila tirada em 1942, onde está o meu falecido pai.(está de frente no lado esquerdo). Coloquei estas fotos no bloque em:-Panoias a minha Terra(fotos).
JUlgo que deve conhecer muitos descendentes dos "rapazes e raparigas" que estão na fotografia.
Espero que tudo esteja bem convosco. Por cá tudo bem,
Um abraço amilcar
test
Vivo em Sydney Australia ha 50 anos apesar-de muito longe tento saber sempre algo da terra onde nascie e vive por alguns anos.Falando sobre o meu amigo Amilcar fizemos a instrucao primaria juntos com o professor Augusto Cesar da Costa de Santana da Serra depois como dizes no teu site foste para o Algarve com teus pais eu fiquei mais uns anos em Panoias ate ir para a tropa,tenho ido varias vezes a Portugal encontro-me sempre com rapaziada amiga um deles o J.Lampreia que me disse que vivias no Porto.Claro que te lembras de mim o sobrinho do mestre Chico Afonso casa frente a igreja onde estava o correio,rapaziada daquele tempo quem e que nao se lembra de mim,ate o Ble por sinal aqui da Autralia lhe mandei dinheiro para ele beber uns copos tambem o digo que descanse em paz.Ha poucos dias na Google tive o prazer de ler tudo o que o meu amigo e conterrano Amilcar escreve sobre o Baixo Alentejo e sobretudo da nossa terra natal, tenho que te dar os meus agradecimentos pelo patriotismo que poes em tudo o que escreve Gostei de saber que foste ver as tuas primas a Beja,sabes que eu visite-as ha uns anos ainda a mae era viva gostei imenso, tenho em meu poder a certidao de casamento dos meus pais no qual a tua tia era madrinha e nesse tempo ainda era de menor assinou por ela o meu tio Xico Afonso.Penso ira Portugal no proximo ano faco um river cruise de Budapeste a Amesterdam depois vou para Lisboa,e claro Panoias esta sempre no programa ainda ha la muita rapaziada conhecida ainda se canta a moda e bebe-se uns copos Amilcar fiz ha dias 78 anos rodeado de filhos e netos,a-pesar-de muito ocupado se pensares num passeio a um grande pais terei muito prazer em receber-te na minha casa deixo o meu e-mail antonio_de_panoias@yahoo.com.au ate para alguem que queira saber coisas daqueles tempos. Um grande abraco e os desejos que tudo te corra bem Antonio da Silva
Doma Maria Eugenia o meu nome e Antonio D. da Silva sou natural de Panoias a-pesar-de viver ha 50 anos em Sydney Australia voce decerto se lembra de mim sou sobrinho do mestre Chico Afonso onde estava o correio agora muito tenho pensado que a senhora tinha varios irmaos e outra irma que julgo terem andado na escola em Panoias ,estou certo?se me lembro do Ble ainda aqui da Australia lhe mandei dinheiro para ele beber uns copos,o seu grande amor foi a filha do M.Jorge a Mariquinhas lembra-se? a dona Maria Eugenia andou a costurar na casa da minha tia Assuncao no terreiro?no proximo ano tenciono vivitar Portugal e claro que a minha terra esta no programa,deixo-lhe o meu email e diga-me se e quem penso antonio_de_panoias@yahoo.com.au saudacoes e ate para o ano
Como o mundo é pequeno!Então não é que vou encontrar conterrâneos de quem há anos não mãos soube deles.Lembro-me muito bem de todos esses de que falam.Sou Mariana AfonsoPedro Félix.,a Marianita das tranças .Meu pai era João Pedro,também funcionário da CP.Os meus padrinhos eram ;António Martins e a esposa Mariana Fernandes-a Marianita que tinham uma loja em frente à do snr Jorge A Marquinhas andou comigo na escola.Penso que o António ainda dançou comigo nos bailes que se faziam no celeiro junto ao lagar.Eu era mais nova 8anos mas o meu pai levava-me aos bailes. Nesse tempo dançava-se ao som da música do acordeão.Vivo em Beja desde os meus 9anos.Aqui estudei e aqui me reformei da nobre tarefa de professora.Vejo o José Martins quando vou a Panóias pois ainda lá tenho algum património.O Ze Martins andava ,também a fazer pesquisas sobre Panóias.Um dia destes vou ver a sua prima Maria Vitória..Lembra-se da estação metereológica que ficava no terreiro?Era a sua tia quem fazia as leituras.Lembro-me muito bem dela,era quem me fazia os lindos vestidos.Tínhamos um médico permanente,o dr. Tavares,casado com a d Ema que era professora.Receba um abraço amigo com muita alegria e gratidão por me trazer à memória tanta coisa da minha meninice.
Meu caro amigo Antonio Silva
Há já algum tempo que não me dedicava ao meu blogue. .Queria reler a resposta que dei às tuas palavras, mas não encontro.nada. Espero que tenhas recebido. Depois de uns anos em Portimão e Coimbra,, estou no Porto há mais de 50 anos.. A nossa juventude é inesquecivel.. Lembro-me perfeitamente do que dizes, mas não referiste a professora D.Ema (esposa do Dr.Tavares) que foi nossa professora. Lembras-te ? Também fiz há dias os meus 78.,também rodeado por filha ,genro e neto.....Façamos votos que possamos ter a possibilidade de ir trocando algumas recordações, ao longo de mais alguns anos. Espero que o teu passeio por Budapeste e Amsterdam tenha corrido bem e que tenhas gostado tanto como eu gostei, Duas cidades maravilhosas. Na tua mensagem falaste no teu email. O ano passado tentei enviar-te um email , mas não consegui.
Desejo que tudo vá correndo como desejas e que todos os teus continuem bem. Um grande abraço Amilcar Marques ( o meu email é :Ha1000kar@gmail.com)
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