É uma verdadeira instituição alentejana. Não há fim de dia em que não se sinta o movimento vagaroso dos passos que sabem de cor o caminho para os pontos de encontro onde a amena cavaqueira se faz em torno de um copo de vinho e de um sem numero de "pratinhos":
Torresmos, pimentos assados, cabeça de borrego assada em forno de lenha, ortelha de porco, cabeça de xara, figado de coentrada, cenourinhas de azeite e alho, cogumelos assados, salada de polvo, grão com bacalhau.......a lista seria interminável. Mas ficaria incompleta sem os caracois, o nosso "marisco do restolho", que perfuma as esplanadas de verão com o aroma inconfundível dos oregãos colhidos no campo.
Alguns destes pratinhos são também servidos como entradas nos restaurantes. Mas petisco é petisco. Já não é só para homens e tem cada vez mais adeptos entre a gente nova de cá, que mesmo quando consome fast food não esconde a sua preferência pelo gosto caseiro da cozinha tradicional.
"Tirar um petisco", seja onde for, é das tais experiencias que,aceitando ser alentejano por uns dias, não pode mesmo perder.
De " O Melhor do Alentejo" Turismo de Portugal
25/03/15
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