quinta-feira, 26 de março de 2015

AS NOSSAS CASAS CAIADAS.......26/03/2015

        


                   
AS NOSSAS CASAS CAIADAS-...
......26/03/2015
Ao longo da sua viagem vai descobrir o grande exemplo de sabedoria que é a arquitectura tradicional. As construções integram-se na paisagem como se dela fizessem  arte. utilizaram materiais e soluções adaptadas ao clima e à função e formaram conjuntos naturalmente equilibrados que, ainda hoje, são fonte de inspiração para as intervenções contemporâes.


Passear pelo Alentejo é um encontro permanente com esta realidade e com os dois tipos de arquitectura que a exprimem; a erudita, por vezes de grande valia sob o ponte de vista do património monumental, e que é bem visivel nos solares de grandes herdades e nas casas nobres dos centros urbanos; e a popular, que nos revela outras faces do património, de sabor genuinamente rural, e se observa no casario mais antigo das aldeias, vilas e cidades.




Sugerimos-lhe apenas meia duzia de exemplos porque, a partir deles, aprenderá tudo o que precisa para prosseguir a sua descoberta autónoma de outros lugares.
No Norte Alentejano são incontornáveis as vilas de Marvão e Castelo de Vide, esta última com a Judiaria mais espantosa de toda a região. Mas veja também Alegrete ,dentro e fora do castelo, a minuscula Flor da Rosa, o centro histórico deCabeço de Vide e Alter Pedroso.

No Alentejo central é obrigatório conhecer as três joias patrimoniais que são Evoramonte, Terena e Monsaraz. Como exemplo de uma vila viva e bem cuidada, visite Redondo. Como paradigma de recuperação de uma aldeia totalmente abandonada,S.Gregório, no sopé da Serra D`Ossa, o primeiro Turismo de Aldeia da  região.
No Baixo Alentejo destacam-se os centros históricos de Alvito,Serpa e Mértola, cada um com o seu ambiente especifico, mas também o casario antigo de pequenos lugares como Vila Alva, entre Alvito e Cuba, Casével e Aivados, junto de Castro Verde, e a bela Messejana a dois passos de Aljustrel.
No Litoral Alentejano, três pequenas aldeias, com enquadramentos muito diferentes, são suficientes para mostrar a qum passa férias nesta zona: Santa Susana (Alcacer do Sal), Lousal (Grandola) e a serrana Vale de Santiago (Odemira).
Sempre que percorrer uma aldeia, procure identificar as caracteristicas mais marcantes da arquitectura rural: as casas só com um piso terreo,as paredes grossas e com poucas aberturas, tradicionalmente construidas em taipa, solução sábia para, com poucos meios,











 conservar o calor no Inverno e a frescura no Verão;as enormes chaminés, por vezes mais altas do que as casas, por onde saem os fumos das lareiras que aquecem as noites frias e curtem os enchidos caseiros; o lugar privilegiado que ocupa a cozinha; o forno do pão, por vezes comum a toda a aldeia, com a sua inconfundível forma abobadada; a textura das paredes exteriores e interiores que, ano a ano, as mulheres vão cobrindo com novas camadas de cal; e os coloridos rodapés que, nos velhos tempos, se pintavam predominantemente de ocre e de azul.
DE: O Melhor do Alentejo-Turismo de Portugal
26/3/2015
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                           PARA OS INTERESSADOS
Livro:
A ARQUITECTURA POPULAR ALENTEJANA
   Cal e  Mármore-símbolos da cultura Alentejana

            de:Julio Andrade dos Santos Silva
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                            CASAS CAIADAS
A decoração com peças de novos artesãos portugueses e a arquitectura são dignas de nota, por isso, apreciem os pormenores da Open House e da Boutique Home, os dois projetos das Casas Caiadas, Mário Domingues e Paula Cabrita, em Arroiolos.
O mais recente, a Open  House abriu em meados de 2020, no centro da vila, tem 3 quartos e uma suite; a  Boutique Home fica no campo, entre cursos de água e rochas megaliticas, e é composta por 3 casas:Casa Caiada, Stone House, Care Taker House e uma piscina -praia - Sabugueiro-Arraiolos.
De: Guia Visão-Alentejo e Algarve - Julho 2021
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quarta-feira, 25 de março de 2015

PETISCOS.......25/03/2015




                                                                             




É uma verdadeira instituição alentejana. Não há fim de dia em que não se sinta o movimento vagaroso dos passos que sabem de cor o caminho para os pontos de encontro onde a amena cavaqueira se faz em torno de um copo de vinho e de um sem numero de "pratinhos":
Torresmos, pimentos assados, cabeça de borrego assada em forno de lenha, ortelha de porco,  cabeça de xara, figado de coentrada, cenourinhas de azeite e alho, cogumelos assados, salada de polvo, grão com bacalhau.......a lista seria interminável. Mas ficaria incompleta sem os caracois, o nosso "marisco  do restolho", que perfuma as esplanadas de verão com o aroma inconfundível dos oregãos colhidos no campo.
Alguns destes pratinhos são também servidos como entradas nos restaurantes. Mas petisco é petisco. Já não é só para homens e tem cada vez mais adeptos entre a gente nova de cá, que mesmo quando consome fast food não esconde a sua preferência pelo gosto caseiro da cozinha tradicional.

"Tirar um petisco", seja onde for, é das tais experiencias que,aceitando ser alentejano por uns dias, não pode mesmo perder.

 De " O Melhor do Alentejo"  Turismo de Portugal 
                          25/03/15
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